Obama enfrenta acosso de extrema direita, dizem especialistas cubanos
HAVANA, Cuba, 02 set (ACN) O presidente estadunidense Barack Obama enfrenta o acosso da extrema direita fundamentalista de seu país, oposta às suas reformas progressistas, destacaram especialistas cubanos no programa de análise sociopolítica Mesa Redonda, emitido ontem.
O projeto de modificações do atual sistema de saúde nos E.U. motiva agudo confronto, pois afetaria os interesses econômicos criados, que esquecem os 50 milhões de pessoas sem seguro médico e que reclamam amparo. Sem contar que crescem as expressões racistas contra o líder afro-norte-americano.
Luis René Fernández, subdiretor do Centro de estudos hemisféricos da Universidade de Havana, afirmou que em meio à atual crise econômica, os setores de serviços privados e industriais dos E.U. - os de saúde incluídos -, são importante fator na oposição às modificações que afetem seus interesses.
Explicou que a direita temia que Obama avançasse com sua agenda de reformas estruturais, que uma forte dose de intromissão do estado na economia, contrário aos valores clássicos nesse país.
O jornalista Reinaldo Taladrid disse que não existe consenso na equipe de assessores de Obama sobre a solução do problema da saúde no país, ainda que alguns estejam preocupados por essa situação e explicou as dificuldades que enfrentam alguns estados, como a Califórnia, à beira da bancarrota.
O analista citou, entre os graves problemas econômicos, a desmedida impressão de dólares sem respaldo, a crescente despesa militar, a irresponsabilidade social de compras a crédito sem solvência, assuntos que agravam o déficit fiscal e ensombrassem a perspectiva do plano de recuperação desenhado pelo governo.
O projeto de modificações do atual sistema de saúde nos E.U. motiva agudo confronto, pois afetaria os interesses econômicos criados, que esquecem os 50 milhões de pessoas sem seguro médico e que reclamam amparo. Sem contar que crescem as expressões racistas contra o líder afro-norte-americano.
Luis René Fernández, subdiretor do Centro de estudos hemisféricos da Universidade de Havana, afirmou que em meio à atual crise econômica, os setores de serviços privados e industriais dos E.U. - os de saúde incluídos -, são importante fator na oposição às modificações que afetem seus interesses.
Explicou que a direita temia que Obama avançasse com sua agenda de reformas estruturais, que uma forte dose de intromissão do estado na economia, contrário aos valores clássicos nesse país.
O jornalista Reinaldo Taladrid disse que não existe consenso na equipe de assessores de Obama sobre a solução do problema da saúde no país, ainda que alguns estejam preocupados por essa situação e explicou as dificuldades que enfrentam alguns estados, como a Califórnia, à beira da bancarrota.
O analista citou, entre os graves problemas econômicos, a desmedida impressão de dólares sem respaldo, a crescente despesa militar, a irresponsabilidade social de compras a crédito sem solvência, assuntos que agravam o déficit fiscal e ensombrassem a perspectiva do plano de recuperação desenhado pelo governo.
Fonte:
Agência Cubana de Notícias (ACN)
Data:
02/09/2009