O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, afirmou hoje que o turismo é um setor que gera desenvolvimento para o resto das indústrias e o empresariado do país.
 
Em declarações à imprensa a propósito da 42ª Feira Internacional de Turismo, FITCuba 2024 (que vai até 5 de maio), o presidente recordou que o turismo, considerado carro-chefe da economia cubana, tem se desenvolvido em condições muito severas.
 
Primeiro, porque a mídia do império ataca sem cessar o turismo por causa das receitas que representa para Ilha em termos de desenvolvimento econômico para o nosso país.
 
São absurdas, prepotentes e perversas as medidas de bloqueio intensificadas, voltadas principalmente para a indústria turística, entre elas a proibição de os cidadãos norte-americanos visitarem Cuba e a suspensão dos serviços de cruzeiros, disse o chefe de Estado.
 
E comentou que agora também estão manipulando com o visto ESTA para europeus, que os impede de entrar nos Estados Unidos se visitarem Cuba.
 
Temos evidências de pressão sobre agências financeiras, operadoras de turismo, agências de viagens, companhias aéreas e fornecedores, afirmou o presidente.
 
O objetivo é impedir o desenvolvimento do turismo em condições normais.
 
Na opinião de Díaz-Canel, o governo dos EUA teme o bem-estar de Cuba, o desenvolvimento econômico de Cuba impulsionado por uma indústria com pessoas altamente qualificadas.
 
Também tem a ver com as relações do país com grupos de redes hoteleiras internacionais que permanecem em Cuba apesar da pressão.
 
O chefe de Estado ressaltou que Meliá é uma das redes cujos diretores estão proibidos de entrar nos Estados Unidos; essas são medidas coercitivas, a construção de muros de pressão, inconcebíveis para o mundo melhor que todos nós queremos.
 
Apesar das dificuldades, temos perspectivas de desenvolvimento, há potencial e o principal deles é nossa beleza natural; nossa cultura no sentido mais amplo é o nosso povo. É um povo hospitaleiro, que sabe conviver com os turistas, é aberto, sincero, honesto, afável e carinhoso.
 
Na opinião do presidente cubano, a próxima feira de turismo, além do produto província, pode ser orientada para o turismo comunitário e o turismo local, que acaba sendo uma fonte de desenvolvimento autônoma e autêntica das comunidades do país.
 
Aproveitar os atrativos do turismo rural, urbano, ecológico, histórico, cultural e de sol e praia.
 
Isso aumenta a qualidade de vida das comunidades e ajuda a combater as pressões da mídia.
 
FITCuba conta com a participação de 68 países, mais de mil estrangeiros e uma ampla representação de redes hoteleiras, fornecedores, companhias aéreas, agências de viagens, operadoras de turismo e, é claro, representantes da comunidade empresarial cubana nessas mesmas áreas, o que faz parte do desenvolvimento turístico do país.